Neste episódio icônico gravado na Times Square, eu e Danilo disputamos visões sobre o câmbio Brasil–EUA. Começamos revisitando o Plano Real e a paridade 1:1, passando pela quebra em 1999, crises internacionais (México, Ásia, Rússia), a bolha das commodities e os ciclos que marcaram o real. Foi um passeio por décadas de história econômica — com lampejos de esperança e momentos de pânico.
Abordamos:
Inflação e diferencial inflacionário: porque o real tende a se desvalorizar em relação ao dólar. Usa-se esse conceito desde 1995 como base.
Referência histórica de R$ 3,75: ponto onde o real esteve metade do tempo mais forte ou mais fraco que o dólar nos últimos 30 anos.
Momento atual (2025): câmbio em torno de R$ 5,50, analisado sob crise, pandemia e instabilidade política.
Ciclos longos e imprevisíveis: a dificuldade de traçar previsões confiáveis com base em crises e bolhas que se sucedem.
Política fiscal e institucional: o papel da responsabilidade fiscal, estabilidade jurídica e instituições sólidas para tornar moeda mais confiável.
Comparativo Brasil × EUA: mesmo com defeitos, os EUA ainda atraem recursos globais e mantêm vantagem estrutural.
Estratégias de diversificação: por que é sensato distribuir parte dos recursos em moedas e ativos no exterior.
Desigualdade de oportunidades: enquanto investimentos no Brasil enfrentam muitos riscos e alta volatilidade, o mercado externo oferece outros cenários e segurança.
Finalizamos com um convite à reflexão: entender o momento atual ajuda você, médico, advogado ou dentista, a estruturar melhor seus investimentos.