Neste episódio, Bruno Corano e Danilo Santiago falam sobre o Value Investing – metodologia criada por Benjamin Graham e imortalizada por Warren Buffett – e como aplica isso ao acompanhar criteriosamente 67 empresas ao longo de décadas. Ele explica que investir é, antes de tudo, entender o comportamento futuro das empresas com base no seu potencial de geração de caixa. E mostra, com dados e planilhas, como uma ação pode estar cara ou barata dependendo do valor presente desse fluxo projetado.
O episódio também ilustra como os custos operacionais de hoje – com plataformas como Interactive Brokers – tornaram a gestão muito mais eficiente, e como a estrutura atual permite que os gestores atuem diretamente nas contas dos clientes, sem risco de desvio e com total transparência. Tudo isso faz parte de um modelo muito mais alinhado, baseado em meritocracia e resultado.
Ainda são abordados casos reais, como a bolha da Nasdaq nos anos 2000, e por que índices nem sempre são a melhor opção para quem busca performance sólida. O investidor que compra o S&P 500 precisa entender os riscos de concentração, o impacto das big techs e os ciclos de mercado. Danilo mostra que mesmo empresas sólidas podem demorar 10 anos ou mais para se recuperar de um tombo, enquanto a ação de um Starbucks ou uma Stanley Black & Decker, comprada no momento certo, pode gerar retornos extraordinários.