Acorda, pega o celular, rola o feed, responde e-mails antes mesmo de pensar nos próprios objetivos. Quando percebe, já é 9h da manhã e seu cérebro foi treinado para reagir em vez de criar. Não é à toa que parece que você está ficando para trás. Mas não: você não está atrasado. Você está exatamente onde seus hábitos te colocaram.
Como criar um plano que te prepare para os imprevistos inevitáveis da vida sem entrar em pânico. Principais lições
Essa é uma daquelas frases que volta e meia aparece em rodas de conversa, principalmente quando alguém compara o Brasil com outros países. Mas será que essa afirmação tem fundamento? Será que o brasileiro realmente não gosta de trabalhar, ou será que a relação dele com o trabalho é diferente?
Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: “Fulano teve sorte na vida!”? É fácil olhar para o sucesso alheio e atribuí-lo ao acaso. Mas, na maioria das vezes, a sorte não é o fator principal. O que parece um golpe de sorte geralmente é o resultado de anos de preparação, escolhas estratégicas e disciplina.
Você já parou para refletir sobre como as mais importantes inovações e as maiores empresas do mundo surgiram? Pense nas gigantes de tecnologia como Apple, Microsoft e Amazon, ou em invenções como a lâmpada. Seus criadores ou fundadores desafiaram o status quo e enxergaram possibilidades que ninguém ao redor ainda conseguia ver. E isso me leva a uma provocação: você está realmente pensando ou apenas seguindo a manada?
Voltemos aos bons velhos tempos. Não havia smartphones para nos distrair, o trabalho era restrito ao escritório, das 9 às 6 horas, e a política era menos acirrada. É claro que isso é olhar para trás com óculos de lentes cor-de-rosa. Na realidade, a tecnologia nos proporcionou mais tempo livre, a flexibilidade no trabalho aumentou significativamente na última década e o engajamento em movimentos sociais e políticos internos poderia ter sido completamente mortal na década de 1960.
O que a gente mais observa quando compra um negócio em estágio embrionário ou ainda pequeno é o perfil do empresário. É assim porque, geralmente, o empreendimento tem uma dependência muito grande de seu líder, não apenas pelo fato de tê-lo criado, mas também por falta de recursos para investir em profissionalização e substituição. É por isso que, nesses meus 30 anos investindo em empresas de diferentes maneiras, a primeira pergunta que deve ser feita e que aprendi com meus mentores é: “Quem é a pessoa por trás do negócio?”.
Você acaba de ser convocado ou convocada para uma entrevista de emprego. Isso significa que seu currículo já foi avaliado, que suas qualificações estão de acordo com as necessidades da vaga e que sua experiência profissional chamou atenção do recrutador. Parabéns por chegar até aqui, mas entenda que o jogo não está ganho. Longe disso.
Um CNPJ é muitas coisas, mas, principalmente, uma junção de dezenas, centenas, milhares de CPFs. São pessoas que estabelecem entre si diferentes níveis de relação tanto de hierarquia quanto de proximidade. São sócios, mas também são clientes. São colaboradores, mas também são fornecedores de insumos e prestadores de serviços. Cada um com seus valores e necessidades. É natural que existam conflitos.
Você já se pegou respondendo e-mails enquanto participa de uma reunião, enviando mensagens enquanto assiste a uma apresentação ou até mesmo pensando na próxima tarefa antes de concluir a atual? Se sim, saiba que você não está sozinho – e, provavelmente, está pagando um preço alto por isso, mesmo sem perceber.
